O Significado da Luta da 3ª Geração 2010 Cabralista e Rastafari de Cabo Verde, Senegal à Ethiópia

O conhecimento das nossas raízes ancestrais, combinado com os estudos Panafricanos, determinarão o nosso destino, do PORTÃO da saída do OUESTE da Africa em Cabo Verde, para a volta às origens em Ethiópia". Autor desconhecido
Caminhando para os 12 anos de trabalho de terreno, de 2010 até 2022, da Ponta Txada Grandi Frenti, Praia,
à Vila Maria em Dakar (Traduzido do Francês),
até chegar a montanha da comunidade Bela, na cidade das flores de Adisababa da Ethiópia,
É possivel constatar e afirmar com toda a certeza que somos uma geração que deram uma direção clara e definitiva sobre a luta para a TERCEIRA INDEPENDÊNCIA AFRICANA, e que juntos de novo, é possível ir mais longe, isto é de ver ainda nesta geração, uma ÁFRICA UNIDA E PROGREDIDA, nos próximos 3 anos, ou seja até 2025, a partir da ETHIÓPIA, que representa o nascer do Sol da esperança da Paz para a África.
Foi como se o espírito de Cabral ressussitou nos espírito dos jovens, 40 anos depois do seu assassinato em 1973, inspirando o movimento da Sociedade Civil da TERCEIRA GERAÇÃO DA LUTA PANAFRICANA: o MOVIMENTO CABRALISTA KORRENTI DI ATIVISTA realizando a PRIMEIRA MARCHA CABRAL, apelando toda a sociedade civil de Cabo Verde a UNIÃO TOTAL E DETERMINAÇÃO. Um grande abraço por todos aqueles que receberam este apelo apenas como uma dádiva, e que compreenderam o significado desta MISSÃO para o FUTURO.
Assim podemos ver como é vantajoso quando temos um engajamento PARTICIPATIVO,e sobretudo ORGANIZADO com todos os irmão e irmã sem excepção. Precisamos continuar assumir a nossa RESPONSABILIDADE perante o presente e futuro das gerações vindouras, enquanto homem Africano maduro e CONSCIENTE SOBRE O TEMPO EXACTO DA ACÇÃO para os próximos anos que se seguem muito rapidamente. Não podemos continuar eternamente a perder tempo em discursos e conferências sobre estes temas de gerações da independência. Precisamos é do AGIR COM CONSCIÊNCIA rapidamente e com INTELIGÊNCIA E TRABALHO COLECTIVO. A nossa diversidade linguística cultural nos coloca muitas vezes uma barreira, o que pode ser uma grande mais valia se estudarmos as línguas e traabalharmos juntos diariamente.
Eu antes, Tavares, Monteiro, Lopes, Morreira, Ferreira ou Barros, apelidos Paterno e Materno ou de familiares, através da escravidão, do Proprietário Português dos Prados em Portugal e das Matas USURPADAS ILEGITIMAMENTE tanto na Guiné como em Cabo Verde, S.Tomé e Principe, Moçambique e Angola, mas tornado Ras Munda Uvé, homen LIVRE e CONSCIENTE, a partir do ano 2013,
O ano 2013 por duas vezes tanto em Cabo Verde como na Ethiópia, 7 anos depois,em Calendário diferentes, GREGORIANO e ETHIOPIANO, foram para nós o ano da 3ª REVOLUÇÂO, ou melhor do resusscitar da nossa primeira bandeira.
Já em Julho 2016 quando o Governo afirmou que vendeu, ou penhorou o Ilhêu de Santa Maria à China- MACAU, sem que resolvesse os principais problemas sociais comunitários com que o Cabral e os combatentes para a liberdade Africana Lutaram, para nós foi claramente DESILUSÃO e de uma profunda ANGÚSTIA
Enquanto isso para nós as crianças continuam a ser as flores da esperança, mesmo tendo como espelho um Casino de luxo em frente das suas pobres casas, sem roupas ou sem abrigo, o que não coresponde com certeza o sonho de Amílcar Cabral.
Por isso somos muitos que sentimos profundamente chocado e claramente consciente, que tinhâmos um compromisso sério com esta LUTA da 3ª GERAÇÃO, se contarmos que Amílcar Cabral pode ser a idade do meu saudoso e Eterno avô, Augusto Tavares, Etnia PAPEL, filho de Gregório Tavares, meu inspirador Ancestral e Espiritual, homenajeado desde já, junto com todo o meu povo, pela causa principal da LIBERTAÇÃO. A família é a primeira grande base para a reconciliação, para os mais novos esta é uma história que deve ficar na vossa memória. Devem compreender que é importante unirem as vossas raizes sem perder tempo.
A minha raíz patrialcal é desconhecida e não Africano, ou seja EUROPEU e INDIANO do EUA. A única informação que tenho é que entre Fogo e Brava, Laranjeira e Santa Bárbara, Nova Sintra- Brava, o meu Pai dizia que o seu Bisavô era construtor de Barco e chamava NHo DOno. Quanto a sua mãe renvendicava a Parte Indiana na sua ancestralidade. Mas a minha raiz Africana é PAPEL, Tribos da Oueste da Africa, Mankanhe e Mandjaku, conforme revelou a minha mãe nas minha última passagem em Cabo Verde em Agosto 2021, contado pelo seu PAI.
Meu avô paterno, Augusto Tavares, no meio na fotografia em baixo, mais conhecido como Papai, viajou para dakar em tempos da fome, ao encontro da sua mãe e só voltou 40 anos depois nos finais dos anos 1980 com apenas uma mala e uma Bengala.
Conhecido como PAPAI, rezava a ladainha, lia biblia todos os dias apesar de nunca ter escrevido na sua vida.Ele profetizou que ia morrer sem padecer. com 85 anos de idade curava pessoas na comunidade, lavava os corpos dos mortos, tirava o espírito mau quando estes amolestavam a comunidade, fazia cerimónias espirituais e religiosas anuais, reuniam dezenas de pessoas de várias comunidades de Santiago a Praia, rezando aquilo que chamamos de Ressa(uma espécie de ladainha antiga: "não pode faltar a estrela". Ele fazia linha tradicional para os pescadores de Santiago a Cidade Velha para a pesca de atum e outros peixes. Fazia remédios do ventre do peixe. Mais do que tudo ele era pacificador das famílias. O meu avô foi um homen Íntegro. A comunidades irmã de Achada Grande Frente e Achada Grande Trás conhecem esta história. Que a paz esteja com a sua alma. Já a minha mãe Dunda, na foto em baixo, é uma Revolucionária, conforme prova o elemnto com mais idade na Marcha cabral. Fez parte da luta a partir do momento que nasceu em plena fome 1947. Ajudou os seus irmãos primos e primas a sobreviverem. Ela ajudou muitas pessoas a subirem na vida. Disse que vendeu fósforo junto com as pessoas mais ricas de Cabo Verde Hoje.Só não ficou Rica porque escolheu DEUS. Participou na OMCV, ajudou o partido único sempre. Participou e ajudpou a acomunidade a ter o seu primeiro Jardim infantil. Hoje com 82 anos continua com o mesmo espírito de ajudar a comunidade. A sua intelingência é indígena. Nunca foi a escola, salvo quando tinha mais de 60 anos, para tirar a 4ª classe, chorando no quadro, quando não sabia a resposta. Por isso Ela e o meu pai são o principais homenajeados neste percurso.
Hoje vejo claramente que o meu destino foi em Cabo Verde nascer, crescer e lutar para poder estar hoje a viver presente na Ethiópia, único país que nunca foi colonizado na África e que representará o seu farol da amanhã. Sempre tive a curiosidade desde há 17 anos atrás sobre como é que seria a vivência dos Ethiopes com o seu espírito da Liberdade e das várias resistências até a última concretizada durante a 2ª ocupação Italiana em 05 de Maio de 1936 a 05 de Maio de 1941.
Os meus 40 anos de Idade foi completado na Ethiópia, ano quando cheguei isto é 2018 (2012/2013 calendário Ethiopiano). A Ethiópia é sem dúvida um país de mistérios e revelações. Foi aqui que completei uma das maiores visões: a criação da FUNDAÇÃO DEUG 27 PARA A UNIDADE DA AFRICA, em 3 anos de estadia. Curioso é que cheguei exactamente no mesmo ano que aconteceu o Movimento Korrentin di Ativista, isto é outra vez 2013 no calendário Ethiopiano.
A relação romântica dos meus pais começaram no Pilorinhu nos anos 60, em Ponta Bélem, durantes as descargas dos produtos alimentares do interior de Santiago. Com os seus cerca de 21 anos cor claro, pés descalsos carregador de sacos e uma menina preta vendedeira ambulante.
Uma da nacionalidade Sampadjudu de Brava e Fogo e outra Badia de Santiago. Nasceram no mesmo periodo na década que o império Portugal estava a reforçar o seu poder colonial em Africa, a da maior fome em Cabo Verde 1940.
Eles viveram os seus primeiros momentos de união no interior de Santiago na zona de Achada Costa, freguesia de S. Lourenço dos orgão, perto da Barragem de Poilão. Vivendo todos juntos nesta pequena aldeia onde estavam também presente amigos e parentes directo de Amílcar Cabral, primos tios e avôs. Mas os antepassados da minha mãe vieram da zona Norte, hoje onde se localiza a Zona denominada Tedja, na subida de Porto madeira, na Renque Purga, espaço onde situa a nossa pequena propriedade Rústica de agricultura de sequeiro, que o meu avô Augusto veio a nos identificar. Uma parte do nosso terreno ancestral foi usurpada pela Câmara Municipal de S. Cruz ilegitimamente, para fazer um campo de Futebol. Praticamente todas estas familias ocuparam a zona Norte da Achada Grande onde se ficou com o mesmo nome: TEDJA, que se vê na foto as primeiras casas antigas na ponta por cima da Lém Ferreira.
Os meus pais deixaram a aldeia de Achada Costa no ano 1968 com o primeiro rebento bombudo nas costas, dirigindo a pé para a cidade da Praia, com fome da independência, quando Cabral já estava a preparar os últimos golpes nesta batalha sobre o império do Salazar, que durou cerca de 500 anos.
Eu nasci e cresci chamado de UVE em toda a minha infância, em 29 de dezembro de 1978, em Achada Grande Frente,
Ela é umas das primeiras comunidades ao redor da cidade da Praia, com o Exodo rural. Com 6 anos de idade, a pé comecei os ensinos préprimário no Platô, Cruz Vermelha. Achada Grande Frente é a zona da origem da Tabanka na cidade da Praia.
Uvé é um nome Alemã. A minha mãe era empregada domêstica de um dos mais ricos estrangeiros na altura na cidade da Praia, Mr. Gutemberg. Eles tinham dois filhos e um chamava Uvé. Detinham Hoteis e grandes propriedades nos aredores de S. Filipe. Antes Durante a sua terrivel infância dos inicios dos anos 1950, ela foi resgatada como menino de rua, pelo Dr. Rosinha, Advogado que morava no Platô. Eu praticamente dos 6 anos até aos 38 anos escalei o planalto de Achada Grande Frente, tanto para ir para escola, primária, explicação em Lém Ferreira, Ciclo preparatório, Liceu até a Universidade e finalmente para mobilização social dos projectos: Achada Grande Frente, Lém Ferreira, Achada Mato, Paiol, Lêm Cachoro até S. Felipe, a zona onde viveu o último primo do meu Tio Avo, o MANU PRETU viveu.
Por isso até hoje sonho que estou neste lugar a subir. Nas nossas intervenções sociais comunitários sempre sonhei com a mudança deste espaço transformado hoje em uma das primeiros projectos de agricultura urbana, com barragens, plantações, escadarias etc. A nossa organização foi um dos maiores impulsionadores deste projecto actualmente em construção. Em 1989 terminei a 4ª Classe com bom aproveitamento, seguindo o periodo do ciclo preparatório começaram as dificuldades até ao 7º ano. Foi muito dificil conciliar as dificuldades de acompanhamento familiar, social e comunitário com a educação escolar.
Apenas com 27 anos de idade senti que estava realmente preparado e decidido para fazer uma formação no ensino superior. Antes disso já dominava várias técnicas manuais de construção civil. Matriculei-me na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde em 16 de Setembro de 2005, registado nº 1773, Licenciatura em Sociologia, variante Intervenção Social, aprovação final 15 valores, memória intitulada: Para uma perpectiva sociológica do fenómeno Thug na cidade da Praia: estudo de caso Achada Grande Frente e Lêm Ferreira, classificada pelo Juri de Muito bom.
No segundo candidactei e ganhei uma bolsa de estudo do Governo, o que me permitiu seguir até ao fim desta missão. Fiz o meu estágio na cadeia Central da Praia num dos seus momentos mais críticos de toda a sua existência. Cerca de 1000 jovens estavam encarcerados em menos de uma década. Muitos tornamos amigos e acreditavam que logo que saissem esta visão seria uma alternativa para uma nova vida
Agradeço desde já, a todos os professores que me ajudaram e me marcaram principalmente o Nardi Sousa meu coordenador final da minha investigação, praticamente aquele que me deu apenas algumas horas de direcção no final do curso. Nardi Sousa, conhecemos no final do curso, na disciplina da Sociologia do Direito. O que mais me chamou a atenção ele ter apresentado uma fotografia de Amílcar Cabral, e algumas imagens sobre a situação caótica dos Cabo-verdianos que vivem em S. Tomé e Principe. Na verdade nunca falaram de uma sociologia Africana quanto mais Panafricana. O que só aconteceu com as nossas intervenções de terreno a partir de 2010 até agora. Várias personalidades de Vendedeiras ambulantes e Embaixadores Internacionais, Presidente da República, e Ministros e Directores e mesmo Reitores Universitários, e Estudantes e Artistas foram confrontados com este questionamento in LOcus e prometeram engajar-se e ajudar até onde puderem
Defendendo a memória já estava decidido em fazer parte de uma terceira geração de jovens com capacidade de intervir sobre a nação Cabo-verdiana.
Já tinha iniciado a participação em um movimento Panafricano, no 3 ano do curso, com o Grupo Afrocêntrico e Rastafari, liderado pelo Jorjinho. Conheci vários jovens neste círculo Afrocentrado. Já tinha iniciado leituras sobre Amílcar Cabral Unidade e Luta e começado a crescer o cabelo pouco antes. É a primeira vez que uso o chapéu Verde, Amarelo e Vermelho com a imagem de Leão de Judá em cima da cabeça em 2008, sem saber que era exatamente o destino que me esperava para 15 anos depois na Ethiópia. Um dia me lembro que o professor de Semiologia, me disse para ir falar sobre os códigos das imagens neste magnifico chapéu de Rasta.
Eu não sabia muito bem descodificar este símbolo como agora, depois de 15 anos. Tinha mesmo acabado de ler um livro sobre o imperador escrito pelo polaco KAPUSCINSKI, o mesmo país de origem deste professor. Até hoje 2022 o mesmo livro abaixo indicado por exemplo, encontra-se sozinho na imensa prateleira na Fnac em França, uma das maiores livrarias e multinacionais da Europa. A 1ª edição é de 1978 e este é de 2011.
Este livro é uma propaganda e não revela a verdade de quem foi o imperador pelo contrário apresenta-o como uma pessoa que aproveitava do seu estatuto para reinar, ou seja como um ditador. Só uma verdade muito se escreveu até hoje sobre a vida do último imperador, mas apenas este livro se encontrava não nas prateleiras da universidade como também nas livrarias Europeias hoje.
Em 2010 mal acabei o curso, ganhei o prémio nacional de Investigação Local promovido pelo Governo. Uma tese escolhida entre várias outras concorrentes de cerca de 5 universidades.
No mesmo ano já estava convidado para participar em um dos primeiro projectos de Paz em Cabo Verde, promovido por um ex-presidente, o falecido Presidente António Mascarenhas, pouco tempo depois que estava a ser desenvolvido também o projecto Safende Aberto. Foi neste contexto que encontramos a jovem ativista Italiana Stefania Bortolote, pedagoga engajada, na Fotografia em baixo, deu sem dúvida um grande contributo para Cabo Verde na área de associativismo para esta 3ª geração.
um ano depois ganhamos o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, promovido pela comissão nacional de Direitos Humanos.
O nosso projecto não teve o suporte necessário acabou por terminar em finais de 2012. Em 23 de Fevereiro 2013 ocupamos o Pilorinhu com o Movimento Korrenti di Ativista
para que seja um centro dirijido pelas crianças abandonadas treinadas por artistas e panafricanistas. As crianças limpavam o espaço todos os dias e participavam nas actividades diárias neste centro reabilitado, continuando a missão da limpeza.
Em 2014 fundamos a Associação Pilorinhu com o principal objectivo de dinamizar todos os espaços públicos abandonados em Cabo Verde, particularmente na Praia.
Começamos a mobilizar jovens de várias centros do país para fazerem parte do movimento com o objectivo de expandir para o continente Africano valorizando e continuando a obra de Cabral.
Em 2016, em paneas um ano, este antigo balneário e esplanada comunitária, construida nos inicios dos anos 1980 pelos moradores, mas abandonada a partir dos anos 2000, já estava em pleno funcionamento, com todas as condições para revolucionar toda a Praia junto com o Pilorinhu. Vê-se na fotografia acima a Biblioteca Panafricana Abel Djassy recentemente inaugurada.
Finca Pé, Pilorinhu e Korrenti
sem dúvida, eram 3 movimentos com todas as condições para colocarem em ôrbita qualquer projecto Panafricano em Cabo Verde e na África. Desde já um agradecimento ao Coordenador do Espaço Aberto Yacopo que nos proporcionou este magnifico Logo.
O objectivo central destas unidades era desde o principio conectar com Africa, isto é a Ethiópia e tranformar todos estes movimentos em uma única Fundação: aquela que hoje chamamos DEUG 27.
Neste dificil percurso de 12 anos,sentimos que demos um grande contributo na cidade da Praia e Cabo Verde: 7 cidades do mundo foram percoridas, de África, Amêrica, e Europa : Praia, Dakar, S. Paulo, Paris, Bissau, Porto, e Adisababa, mais de 40 projectos realizados, centenas de jovens resgatados, pacificação geral da cidade da Praia, um trabalho ariticulado com movimentos e personalidades de mais de 50 nacionalidades: de Japão a Rússia, dos EUA a Israel, de África de Sul a Ethiópia, de Senegal a Portugal. O mais importante ainda é que uma lista imensa de pessoas humildes, engajadas e participativas encontraram aqui espaços para se exprimirem a sua vontade de mudar o mundo; Hoje a luta é continua como dizia Cabral. NÃO FIZEMOS NADA PARA NÓS. TUDO FOI FEITO PARA O BENEFICIO DO POVO AFRICANO. FOI APENAS UM TRIBUTO PAGO AO SANGUE DERRAMADO DOS NOSSOS ANCESTRAIS
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Centenas de jovens formaram, outros em centros profissionais, em universidades, outros viajaram, fizeram as suas familias. O objectivo central da nossa luta da terceira geração tinha como principal objectivo: Continuar a Luta do líder espiritual, Camarada Amílcar Cabral.
Em Setembro 2016 saí de Cabo Verde em direcção a Senegal para atingir a Ethiópia junto com a minha mulher e 2 filhos.
Hoje apesar de todas as falhas que a luta possa ter, onde eu mesmo assumo a minha responsabilidade, nada justifica os CABO-VERDIANOS não suportarem esta fundação aqui na ETHIOPIA em homenajem a nossa luta para o benefício de toda a ÁFRICA.
A lista das pessoas, organizações é imenso desde intituições públicas, sociedade civil e empresas. organizações como ACRIDES, ESPAÇO ABERTO, RAIZ DI POLOM, RABELADOS, ASSOSIAÇÂO DE AGRICULTORES DE TXOM BOM TARRAFAL; CARETAS CARETAS DJONY SANTA CRUZ; DINO SAFENDI; JORGINHU DI BRAZ; JOJO, ISA, MIZA,AIDE CARVALHO, ETC ETC.
O mais importante de tudo não é citar os nomes todos mas sim que reconheçamos juntos o que foi realmente PODER das nossas PARTICIPAÇÕES E ENGAJAMETOS SÉRIOS E CONSCIENT para o avanço não só das nossas comunidades mas para o nosso povo em Geral de sêculos de dores e esperança. Neste momento o nosso trabalho precisa de voçê mais do que nunca. O momento da UNIÂO é agora, as experiências nos ensinaram nestes anos todos como vai ser saboroso a NOVA COLHEITA, tanto em Cabo Verde como na Ethiópia por toda a ÁFRICA.
A nossa visão é totalmente garantir a UNIDADE AFRICANA que significa a PAZ para ÁFRICA e não só. Este é um direito legitimo consagrado no genes dos nossos Ancestrais, nas suas lutas, uma certeza através das suas conquistas, da victória do bem sobre o mal. Um grande obrigado por todos aqueles que acreditaram sempre, que nunca trairam esta REVOLUÇÂO, e que se trairam reconheceram a força da reconcialiação para união definitiva de Cabo Verde e a Ethiópia, e da AFRICA EM GERAL.
tantos mundos, tanto para fazer, tão pouco feito, tantas coisas para ser
Citação no inicio da Autobiografia de Kwame Nkrumah, do poema de Tennyson.

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