Das Crianças flores da Revolução para uma Juventude Sufocada e condenada a morte lenta.

Esta frase “as crianças são as flores da revolução” foi proferida pelo Camarada Am]ilcar Cabral, mas também ela marcou toda a geração das lutas pelas independências africanas.
Cabral foi assassinado ignobelmente pelos imperialistas inimigos da Paz e da Unidade Africana em 20 de janeiro de 1973, num dia que na Ethiópia se comemora o final dos três dias da celebração da maior festa espiritual e religiosa deste país: o Tinkat, também o dia do general Santo Michel considerado o Santo defensor e Guerreiro, chefe das armas e guerra de todo o impêrio ceslestial. Todas as pessoas, todas as organizações sociais acreditam que é importante trabalhar com as crianças e os jovens. Muitos presidentes investiram seriamente nesta questão. Na Burkina faso ouvimos dizer que Sankaram enviou cerca de 2000 crianças para Cuba estudarem. Na Ethiópia o Imperador Haille Selassie I adoptou 40 crianças Arménios orfãos de guerra. Estas crianças vieram a ser o primeiro grupos de orquestra da Ethiópia ensinado vários outros a música.
Portanto nem é preciso uma resposta para esta questão sobre a importância do investimento na camada Infantil, porque tudo é claro nesta medida. Em primeiro lugar as crianças e os jovens são os principais motores e energias de qualquer país do mundo. Elas juntas terão a responsabilidade de conduzir os destinos dos seus países.
Mas será que isso realmente acontece? Não e não. Em África por exemplo tivemos durante muito tempo regimes que duram décadas os seus líderes corrompidos pelo sistema internacional rejeitaram esta ideia fundamental sobre o destino das crianças Africanas após a revolução e contribuiram para dar um sentido contrário a esta máxima que cabral e os outros revolucionários sonharam. Nos currículos escolares Africanos até agora os temas são dedicados não para a libertação da África, mas sim para a perpétua prisão moral e física do nosso continente.
As novas influências tecnológicas estão a bloquear a mente da nova geração, comendo todo o tempo, activando um grande desperdício não só do tempo, mas também da economia, e dos conteúdos mais importante para o desenvolvimento psicológico mental e espiritual Um outro problema e o mais forte é que as novas gerações estão mantidas pelos sistemas políticos num estado total de subdesenvolvimento e de fraqueza económica. Elas estão a ser usadas e preparadas para viverem em pequenos condomínios com as suas famílias em vez de uma habitação condigna. Eles não tem acesso a água potável, que vai pelas indústrias de refrigerantes e outros. As terras estão a ser todas aliendas ao estrangeiros e ricos proprietários ficando sem direito a habitação.
Os extensos espaços a beira da cidade estão a ser transformadas agora em parque tecnológicos turisticos colocando barreiras. As energias electricas estão a ser menos para o uso domêsticos das pessoas pobres de que para iluminação de aranha céus e outdoors para mensagens nocturnas da modernização e capitalismo de mercado
Em fim, as crianças e os jovens veêm a situação da precariedade a desenvolver de uma maneira descontrolada, onde a um dado momento eles não vêem nenhuma moral para avançar. Eles não tem espaços de lazer, não tem nada a volta deles. Sabem que nas suas vilas produzem o algoodão em abundância mas eles não têm acesso nem ao tecido nem uma simples mochilas para carregarem os seus cadernos.
As gerras pelos interesses de poderes e controle dos principais recursos minerais levam com que as crianças e os seus familiares percam não só as suas familias, mulheres são traumatizadas pelas violações, as terras são usurpadas, as familias fazem um êxodo rural em massa para a cidade.
Na cidade não há mais espaços de lazer,muitas familias aqui na Ethiópia as crianças e os jovens não tem mais de que 3 metros quadrados para sobreviverem durante toda a sua fase da juventude. Pelo menos esta é a situação dos membros infantil e juvenil da Fundação. As crianças refugiadas por exemplo partilham espaços com amigos e familiares com um único só objectivo: A sobrevivência. É neste sentido que em Africa as crianças e juventudes tornaram os principais cravos da revolução, instrumentos de manipulação, uma árvore a morrer e secar sem poder dar os frutos.
É a nossa responsabilidade investir o nosso tempo, dinheiro, capacidade intelectual e artística para além do nosso espaço familiar nestas novas sementes, nesta árvore da Luta para o bem estar desta juventude. Aqueles que podem devem ajudar aqueles que não podem. Como disse uma criança a solução seria ajudar uns e os outros. .

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