Em Bella 18, que no passado chamava Bella Haile Selassie, vivem muitos refugiados de Sudão de Sul.
Estas famílias se registaram no campo de refugiados de Gambela, fronteira com o Sudão de Sul, antes de virem para a grande cidade da Addis Ababa, que já cresceu para 5 228 millhões de almas perdidas num Cidade que cresce desesperadamente rumo a desenvolvimento capitalista, esquecendo a sua grande responsabilidade moral e hist]orica de ser a Mãe Africana, aquela que protege, educa e preserva os seus filhos.
Sem entrar em dados estatísticos e sociológicos, vamos diretamente para as 20 famílias Sudanesas que estão a procurar suporte da Fundação Deug 27 todos os dias: crianças, jovens e adultos na nossa Fundação.
Vendo estas pessoas nos olhos deparamos com a tristeza do mundo que vivem. Uma mãe disse gostaria de terminarb esta formação e ir a Sudão com o meu grupo fazer este trabalho que estamos a fazer aqui todos os dias.
Todos os anos, durante 7 dias do mês de Janeiro, eles não comem nem trabalham para lembrar este terrivel genocídio levado a cabo por duas tribos de uma mesma Nação, motivado por interreses estrangeiros e políticos de dominação sobre as grandes reservas de petrólio nestas regiões.
Cada Família registada recebem uma miserável pensão da organização responsável desta da ajuda humanitária, que não é minimamente suficiente para a sobrevivência de qualquer ser humano.
As crianças não tem roupas, sapatos, alimentação equilibrada, uma educação escolar dirigida por causa das suas linguas por exemplo. Eles são discriminadas porque são Pretos e Refugiados.
Pela primeira vez encontraram a chance de serem inserido num grupo juntos com os Ethiopianos na nossa Casa Deug 27.
Aqui estão a ser motivados para serem os futuros dirigentes dos seus países unindo com outras crianças Ethiopianos e Cabo Verdianas sonhando esta realidade. Eles devem levar DEug 27 para Sudão e ajudar as outras crianças e jovens.
Os jovens e as mulheres estão a ser formados na área da costura, da arte, da história e da acção Panafricana. São membros fundadores da organização e estão a partilhar a mesma visão.
Hoje os resultados são concretos: um grupo de 3 mulheres e um jovem está a conseguir começar a dar os primeiros passos para a produção de mochilas e roupas que usam nos seus dia a dia, para além de ser rendimento para assistência aos seus filhos e os familiares que deixaram para trás.
As crianças e jovens estão a ser motivadas área músical, estão com acessos a todos os materiais possíveis. Eles tem um centro e proficionais as suas dispocições para trabalharem a unidade dos seus próprios povos que estão a sofrer e a morrer lentamente na Ethiópia como muitos outros refugiados de Guerra. No centro também damos alimentação para eles. NÓS NÃO ESTAMOS COM NENHUMA AJUDA DE NINGUÉM PARA FAZER ESTE TRABALHO, SALVO O ÚLTIMO SUPORTE QUE TIVEMOS DA ÁUSTRIA PARA AS FORMAÇÕES E MÁQUINAS E APERELHOS MUSICAIS.
Muitos Africanos espalhados no mundo inteiro, não estou a conseguir ver estas realidade dramática de um povo que podia ser a solução para o problema da sua própria Nação.
No dia que compreendemos a importância de dar a mão por este tipo de pessoas começaremos a perceber que a solução que ignoramos que era a mais certa para aquilo que mais a humanidade precisa: a UNIDADE DOS POVOS AFRICANOS A COMEÇAR PELA ETHIOPIA.
Precisamos de deixar de pensar a Africa com um grupo de países. O povo Africano e da diáspora está com o poder na mão de declarar uma África Unida sem esperar para os seus dirigentes que só estão concentrados na DESUNIÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS porque a mente está NEOCOLONIZADA E TRAUMATIZADA.
A Triste Ironia Africana: Os refugiados de Sudão de Sul em Ethiópia
by RAS MUNDA DEUG27
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