A traições Africanas: o caso de Mobutu

Capitulo 10
Na Africa nos anos do jovem N´kruman, que teve o seu ponto decisivo com a fundação da União Africano em Maio 1963, nem todos ouviram e seguiram, não porque não sabiam o que os povos Africanos precisavam na verdade de viverem o ideial da Paz e a Unidade. Estava claro nos olhos do sol, nos ventos da liberdade que sopravam, e nas corres que iluminavam os cêus. Havia resistência da luta todos os dias até hoje. Nem todos aceitaram viver para morrerem como um cão treinado para viver e morrer ao serviço do patrão, isto contra a Paz Africana. Mobutu é mais um amigo do líder revolucionário, como Comporé, Kani, Megistu, e muitos outros até hoje nos tempos modernos. Diferentes deles foram os dois jovens Abriha e Moges, dois jovens que podiam entregar a Ethiopia nas mãos do Rei da Itália, que até dizia para eles que os tratavam como seus filhos legítimos , mas que escolheram sacrificar as suas próprias vidas no atentado de 18 de fevereiro de 1937 que ficou conhecido como dia que o fascismo agiu com toda a sua força contra os Africanos: foram 3 dias de massacre consecutivos. A ordem foi dado pelo Vice-Rei: “matem todos”. A lista é interminável daqueles que escolheram serem manipulados por um sistema que só estava interressado em defender a filosofia de dominação, exploração e riqueza africanas a custa dos beneficios do sofrimento dos outros, nomeadamente os seres que ele considerava inferiores. O sistema imperialista colonialista utilizava conhecimentos em áreas específicas: antrolopologia, sociologia, etnologia, pscicologia, política etc com um único objectivo: dividir para reinar. O Congo não foi diferente. Quando Lumumba estava determinado para salvaguardar a independência do grande país nas mãos dos Belgas, e no momento que muitos países da Africa estavam a beira das suas independências o sistema imperialista conseguia monobrar as melhores estratêgias para infiltrar para colocar os Africanos desejosos de terem o poderes na suas mãos. De entre estes senhores estava o jovem MOBUTU que cultivou a personalidade no poder no seu ponto máximo durante toda a sua vida. Atrás deles estavam os líderes dos EUA e da Europa e das outras potências. Estes traidores serviram os mesmos ideais dedicaram toda a sua vida a defender os interesses dos verdadeiros colonizadores da África. Estes serviram um prato do mal não só para as novas gerações africanas, mas também para toda a humanidade. Hoje o neocolonialismo apenas mudou de táctica. Os países estão independentes políticamente falando, mas as suas economias, os seus recursos naturais estão nas mãos dos investimentos quer seja dos países estrangeiros como também dos centros económicos internacionais como Banco Mundial, FMI entre outros e politicamente, culturalmente estão amarados pelos sistemas da Nato e da ONU. Basta ver como o ministro de cultura mandou tomar os peixes dos pobres pescadores e deixar a solta os navios piratas da UE e outros a lapidarem o maior recurso de Cabo Verde: o Mar. As duas faces da moeda são eterna é tudo uma questão de escolha. De um lado estão os bons e dos outros os maus. Uma defende a Guerra e outros querem a Paz. Mas nas suas propagandas sempre inverteram a verdade. A escolha está hoje nas suas mãos. Ser um Mobutu ou um Lumumba é uma questão eternal e de liberdade. Só sabemos que do coração da Africa o câncer da traição espalhou-se até aos seus confins. Hoje como sempre os traidores são idolatrados e os verdadeiros patrióticos são abandonados. Lumumba foi traido pelo seu próprio companheiro o Mobutu, foi levado como cordeiro para matadouro em frente da vítima que o tinha entregado como Membro do Comunismo.

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