Kwame Nkrumah: um Governo Africano liderado pela reino da Ethiopia

Kwame Nkrumah foi um dos mais forte visionário presente na Conferência de Maio 63 em Addis Ababa. O Revolucionário nasceu numa pequena vila de nome Nzima em Ghana o país de ouro, na Africa de Oueste, aquele que foi o primeiro país da África a ganhar a sua independência liderada por ele mesmo em 1957 tomando a filosofia das três cores da bandeira da Liberdade Ethiopiana : Verde, Amarelo , Vermelho e uma estrela Negra no meio. O seu país foi um grande império, conhecida como reis Guerreiros e do Ouro. A sua resistência contra o sistema de dominação colonial já vem de muito longe. Para ganhar o seu pragmatismo sobre a questão Panafricana Nkrumah preparou todas as etapas que ele precisava. Ele passou 10 anos a estudar e a trabalhar nos EUA e mais dois anos e meio na Inglaterra, tempo suficiente para prepaparar as bases da luta da independência do seu país e de toda a África nas mãos dos principais colonizadores nomeadamente a Inglaterra e das Associações Internacionais. Nesta viagem preparada cautelosamente já no seu país durante a sua juventude, ele começou a ganhar experiências sobre a dominação colonial e a necessidade urgente da libertação do seu país numa primeira fase antes de avançar para uma Luta de caracter Panafricano. Noo estrangeiro ele encontrou um terreno fêrtil que precisava para esta luta contra a opressão e do racismo que estava a ser travado por vários intelectuais das Américas, Europa e da África. Segundo Abdoulaye Wade, no livro que ele escreveu, intitulado um destino para África em 1989,em Homenagem ao Herói, confessou que este tinha razão em Addis Ababa, e que ele mesmo se converteu num Panafricanista logo depois de ter em mãos um artigo dele da conferência de Manchester em 1945. Nkrumah saiu dos EUA em direcção à Londres e logo no primeiro contacto encontrou com os principais organizadores desta grande conferência: George Padmore, Ras Makonnem, Peter Abrahan dirigidos pelo famoso Líder Dr. Du Bois. Depois voltou a Paris para organizar o congresso nacional de Africa de Oueste, que infelismente não chegou a ser concretizado. Mas ajudado pelo seu amigo Padmore foi organizar o VI congresso a KUMASI en 1953 e o VII à ACRA em 1958, aquele que ficou conhecido como o primeiro congresso dos povos Africanos. Estas conferências e estes encontros nada mais nada menos fizeram com que explodir a bomba da Revolução Nkrumista que o levou a participar directamente na redação da Carta da Organização da União Africana, 5 ano depois. Mais do que uma carta aquele era um manual minunciosamente elaborrado para ditar o fim do Colonialismo, a luta contra o neocolonialismo, a luta contra o Armamento Nuclear, suporte total aos combatentes para a liberdade da pátria, e uma luz clara para a preparação de um quartel general governamental para toda a Africa. Foi uma espêcie de Nações Africanas Unidas mas com um pendor de defesa de todos os recursos naturais, minerais, geográficos, políticos, históricos e culturais. Se a ideia fosse concluida seria basicamente o fim da hegemonia ocidental. A Russia, os Eua, a Europa, ou a China nunca chegariam a dimenção que chegaram hoje. Da preçensa inicial de 8 líderes dos países Africanos em 1958 em Ghana, subiu para 33 em Maio 63 e com uma visão muito mais clara e consistente. Para Nkrumah a sua trajectória de vida como Africano já estava decidido e marcado nas suas veias, a hora era Addis Ababa, e a promessa do Reino Africano não podia mais ser adiado mas apenas confirmado. A famosa resolução da equação Panafricanista que demorou 63 anos, isto é desde a primeira conferência de 1900 em Londres, com Henry Sisvester Willian, um descendente do escravizado trazido das Africa para as Amêricas, nomeadameente Trinidade & Tobego, foi completamente resolvido na conferência de Addis Ababa em Maio 63 e contou com a visão dos 33 países Africanos mandatados pelos seus povos em todo o mundo com o objectivo de não falharem mas de apenas vencerem. “Unir para Libertar e Vencer, Prosperidade e Paz para todos Povos, Adwa é o Sinal, Deus não é contra nós” manifestava no espírito de muitos presentes neste dia. Esta solução estava simplificada em uma única frase “UNIÃO VERDADEIRA ERA A CHAVE NÃO SÓ PARA A LIBERDADE TOTAL DA AFRICA MAS SOBRETUDO PARA A MORALIDADE INTERNACIONAL” mas a coragem para esta grande decisão foi para muito poucos que estavam presentes para resistirem a terrível oferta da sereia para o “BANQUETE NEOCOLONIAL” que já estava preparada e pronto ser servido, aos primeiros dissertores dos principios da CARTA. Foi unanimente decidido e previsto na casa do Imperador, que caso não houvesse esta união política e a instauração de um Governo Africano, considerando todas as bases das lutas Panafricanas científicas, práticas e contextuais, o cancro do neocolonialismo seria crónico e irreversível. Nkrumah tentava a todo o momento simplificar a equação nada mais nada menos que enviar para os cêrebros Africanos presentes na reunião as palavras mais radicais atravês não somente de um discurso político, do que ele era mestre, mas também numa tonalidade Poêtica, com a qual ele fechou a histórica conferência: Ethiopia Precisa Subir . Significa que Nkrumah compreendeu muito bem a sua missão, 27 anos antes quando ele na sua biografia confessou que tornou mais forte a sua militância quando leu o artigo redigido pelo Wallace Johnson, de Sierra Leoa, criador da liga da juventude e primeiro organizador dos trabalhos na Africa de oueste. Este artigo foi publicado no Jornal “African Mornig Post” pelo Nnamdi Azikiwé o nigeriano que ele admirava. Ela inspirava nas atrocidades dos Italianos sobre os Absínios em 1936 com a rúbrica “Deus reconhece os Africanos”? Para O Ghanêe este artigo é o primeiro sinal do fumo de anunciação do fogo que vai ser impossível de ser apagado. Finalizando, será que devemos aceitar a viver hoje e eternamenete nas “contradições” de Haile Selaassie I Nkrumah e de muitos outros Revolucionários quando anunciaram um ultimato sobre as principais conclusões desta conferência de Maio 63. Ou seja para ser mais claro faço um profundo questionamento: até quando vamos sonhar a Africa Livre e Unida? até quando os nossos líderes dançam na música do neocolonialismo? até quando continuamos a agir como as crianças encantadas com as promessas dos seus pais? até quando a gente finge não saber o caminho? Até quando os Governos Africanos assumirão as suas verdadeiras responsabilidades históricas, marcadas e escritas com o próprio sangue doss nossos ancestrais. Penso que 63 anos de estudos e debates, congressos e conferências com os melhores filhos que a África teve, dentro e fora, aqueles que deram a sua própria vida para que o destino do homen Africano conhecesse um rumo diferente, não foram suficientes ou total para cumprirem, nem o primeiro objectivo que era a união da Africa quanto a mais o segundo objectivo que foi traçado como estabelecimento de um Governo Africano, será hoje necessário continuar a pensar em viver feliz na África em 2063, enquanto o objectivo de milénio traçado pelas Nações Unidas, também adoptada pela actual União Africana, este que apesar de tudo retomou o mesmo tema do Governo para Africa em 2007 na Conferência em Addis outra Vez ? A solução para a África é reconhecermos os erros do passado e suportamos os Ethiopianos a assumir esta responsabilidade novamente conhecendo tudo o que falharam depois desta grande conferência. Penso que este deve ser o único e o melhor caminho a ser seguido pelo actual Governo da Ethiopia e de todo o seu povo. Tomar esta coragem não seria de longe uma Traição mas muito pelo contrário a demonstração da lição que poderíamos ter mostrado aprendido. Falta saber se vamos ter a coragem de cumprir a profecia de Bob Marley de não ter medo da Bomba Atómica para realizar o principal desejo de milhões de Africano hoje.

Post a Comment

Previous Post Next Post